quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Chapter X - Duvidas...

Um homem de terno negro com longos cabelos negros estava sentado em uma poltrona giratória, um imenso universo negro cheio de imagens espalhadas era o piso do local, o homem olhava atentamente para um quadro de imagens...

- No que você esta pensando? – Dizia uma voz feminina.

- Oh... – Dizia ele surpreso em tom irônico, girando a poltrona em direção a dona da voz.. – Ira, à quanto tempo não nos vemos...

O homem se levantava lentamente, ajeitando a sua gravata cor vermelho sangue, que estava por dentro do terno, ele sorria sarcasticamente e olhava fixamente para os olhos da mulher a sua frente, uma jovem branca de cabelos negros estilo chanel que também usava um terno negro também.

- Qual o motivo de sua ilustre presença? – Perguntava o homem.

- Quando você vai resolver isso tudo? – Ela fixava atentamente os olhos no homem, demonstrando sua impaciência.

- O que exatamente? – Irônico ele se virava e apontava para as imagens que olhava outrora... – Não sei ainda, avaliar bem qual são as melhores escolhas é o que eu estou fazendo.

- Há! Você é muito paciente para meu gosto! O que você deve fazer imediatamente é passar tudo que esta nos machucando na cara! Sem dó! – Dizia ela fechando seus punhos – Ou você agora amoleceu!?

O homem se sentiu desafiado, mas manteve sua compostura, e calmamente ele olhava com ar de desaprovação para a jovem ali a sua frente...

- Minha cara irmã, eu já falei outrora, paciência é a arma que ganha as guerras... tenha calma que será resolvido – Respirava um pouco fundo.

Ira, a mulher de terno negro, olha para o homem a sua frente e em um surto de falta de paciência as asas de Ira, grandes rubras asas emplumadas, se estendem pelo local espalhando sua ira pelo local, o homem olha aquela cena, certamente ele se sentia desafiado, cerrando seu punho, suas pupilas pareciam ficar menores, como dois pequenos pontos negros em uma retina branca, uma onda negra se espalhava pelo local, quando ele arregala seus olhos, suas asas se erguem, três pares de asas negras, asas que pareciam ser sombras e não reais, enormes fazendo uma grande sombra sobre o local...

- Não desafie meu orgulho! – Dizia ele olhando fixamente para a mulher – Não esqueça do que sou capaz....

Ira olhava fixamente para homem a sua frente, o medo em seus olhos era visível, devagar suas asas ficavam menores ate desaparecer, nesse momento toda a situação desaparece e o homem ficava no mesmo estado de antes, calmo e tranqüilo...

- Vamos voltar ao assunto minha querida? – Dizia ele ironicamente – O fim inevitável é possível de ser mudado? – Perguntava ele com um ar sarcástico.

Ira cerrava seus punhos, mas nada fazia para afrontar o homem a sua frente...

- Temos muitos exemplos do passado mostrando essa resposta. – Respondia ela com um pesar em seu olhar...

- Justamente – Dizia ele se virando e voltando a olhar para as imagens... – Se o fim é inevitável, como fazer com que ele se concretize da melhor forma possível? – Perguntava ele sarcasticamente...

- Deixando tudo claro, botar tudo a limpo, todas as dores sentimentos e etc, e pondo um fim nisso.. – Respondia a jovem.

- Não vai dar certo, seres humanos são sentimentais demais, quando seus erros são passados em suas faces, eles tendem a se esconder dentro de seu sentimento de dor, arrependimento, auto-humilhação de sua imagem.... Para eles pensar no quanto eles estão errados é mais fácil que buscar respostas e ações para estarem certos... por isso sempre caem no imenso vazio chamado, tristeza.

O homem andava ate o centro das imagens e lá ficava um pouco pensativo.

- Há! – Dizia a mulher – E claro não esquecer que eles se jovem em qualquer situação para esquecer essa tristeza, se divertir para esquecer a tristeza, fugindo, como sempre fugindo, covardes por natureza... – Resmungava a jovem...

- Minha querida, não fique tão brava, respeite isso e saiba trabalhar dentro das condições humanas e assim vai se obter muitas coisas... – Dizia o rapaz com um sorriso sarcástico em seu rosto.

- Como o que? – Perguntava a jovem.

- Controle – Dizia ele virando para ela novamente... – Ou você quer ser levada pela insanidade novamente?

- Não... – Dizia ela pesarosa...


O homem caminhava ate sua poltrona e sentava, calmamente ele observava as imagens e voltava a pensar...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Chapter IX - A Morte x O Espírito...

A morte é algo que realmente assombra todos os seres vivos racionais, ou seja, o homem. Temer aquilo que é desconhecido é padrão de qualquer ser vivo, seja ele racional ou irracional, de uma coisa todos sabem: Quando você morre você leva nada consigo, será isso uma verdade?

Muitos usam isso para poder viver suas vidas como o vento trazer, viver de futilidades e razões sem sentido maiores, puramente para viver a vida, pois a vida tem que ser vivida, pois ela é curta, então nascemos nesse mundo para desfrutar da vida vivida?

Em todas as culturas, quando um ser vivo morre ele deixa esse mundo para viver em outro mundo, algo dentro dele transpassa a película deste mundo e vai para outro, isso é conhecido como o espírito, então a teoria que não levamos nada para o outro lado é totalmente equivocada, quando você percebe que você leva para o “outro lado” o seu espírito. O que você vai levar para o outro lado?

Ao viver nesse mundo onde as futilidades batem a porta todos os dias, você estará levando o que para o tão esperado “outro lado”...?

Lembre-se que, sentimentos, consciência, apegos, memórias, são tudo fruto de nosso corpo, nosso cérebro. Então o que é o espírito?

Perceba nitidamente, que em todos os contos, filmes, músicas e histórias em geral, que mencionam o espírito, a palavra “força” sempre é mencionada, pois é isso que o nosso espírito é, uma fonte de força, aquilo que nos faz levantar diante de uma dificuldade, abrir os olhos diante de uma grande dor, carregar pesos dos quais nosso corpo não suporta, essa força, se chama espírito.

Uma pessoa que não sabe o que quer da vida e só anda atrás de “bondes da alegria” que não vê futuro em sua vida, pois a morte é o destino de todos, vai levar o que? Um espírito incapaz de resistir as adversidades, sem determinação sem força, um espírito que fraqueja diante das adversidades e sempre toma o caminho mais fácil. Após viver sua vida inteira com o espírito fraco, é difícil fortificá-lo, na verdade quando você nasce com um espírito fraco, significa que você viveu inúmeras vidas no passado em que você só acumulou fraquezas, se está na hora de construir fortalezas? É você quem sabe...

“Quando você morrer, o que você vai levar pro outro lado? Um espírito fraco e cheio de "necessidades fúteis"? Incapaz de seguir com determinação?...”

“O espírito não sente, ele é algo dentro de você que lhe da força para vencer os sentimentos de seu corpo. se você tem um espírito fraco você se entrega as feridas e a dor... e faz com isso faça você desistir sempre, um espírito forte te da determinação para continuar em frente mesmo tendo que carregar em seu coração, um mar de dor.”

“Dor não é peso, é conhecimento.”

“Meu espírito tem q ser forte para me dar forças para suportar minha dor terrena”