sábado, 24 de outubro de 2009

Music II - Como você pode chamar isso de destino?

Chega a ser irônico como as coisas sempre andam pro lado correto, mesmo quando você decide ir para um lado mais “errado” da história. Sábio foi aquele que inventou o sentido da palavra “destino”, apesar de as vezes parecer bastante estranho que inexistente no presente, no futuro você vai entender que as coisas se encaixam na vida, como uma espécie de “os fins justificam os meios”, grande teoria dos “anti-heróis” será mesmo que a vida é uma grande “anti-heroína”? “escreve certo por linhas tortas”, “faz as cosias corretas da maneira errada”... Do ponto de vista do lado que cá, isso tudo faz bastante sentido.

Esperança é a ultima que morre, principalmente para gente teimosa, claro! É uma arte teimar com as coisas e ousar querer fazer diferente, trazem vantagens e desvantagens, as vezes se entrega na mão de “Deus”, mas as vezes você tem plena consciência de que: “é você quem faz acontecer”.

Duvidas e decisões fazem parte da vida, não deixe de tentar pelo medo de errar. Errar e aprender com seus erros é uma dádiva, tentar para conseguir sem nunca desistir é um dom.


...

Esta poesia tem toda sua base feita baseada na música, Save me, da banda Edguy.


How come you call it destiny?

Esperando por um pequeno sinal
Que me deixa aqui, como um defunto.
De cabeça baixa, vagando pelas ruas sem rumo

Esperando por alguém para ser só meu e eu dela.
Como você pode chamar isso de destino?
Então a cruz que carrego se transforma em minha própria cela.

Nunca te vi, eu não faço idéia de seu nome,
mas eu continuo acreditando, faço isso por ti.

Será que poderemos nos salvar?
Desta fria e tempestuosa estrada em que vivemos
um estado depressivo em que apodrecemos.
Será que poderemos mesmo nos encontrar?

Por que tão confusa é esta dor?
Tão ruim e que cresce a mercê do terror...

Tantos encontros, tantas partidas,
eu não sei o que exatamente se partiu dentro de mim.

De qualquer forma, farei todas as promessas novamente, pois acredito!

Eu não sei seu eu posso.
Não sei o que é certo, mas minha alma sabe o que é errado.

Aqui eu fico parado na chuva,
aqui fico parado no frio.

Eu trancarei teu desejo.
Simplesmente pelo anseio.
De que depois de toda chuva passar.
Te encontrar em um simples olhar no luar.

E por isso,
farei todas as promessas novamente...





quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Music I - Abra Seus Olhos




Engraçado como na vida, o passado reflete de forma tão direta e clara emcima do futuro que, neste momento é o presente. “Deus escreve certo por linhas tortas” é uma teoria, acredito eu, que está centrada na visão limitada no presente, pois se olhar bem, olhar para o fundo de sua alma, para tudo que você fez, tudo que você plantou na alma, verás que: “A distancia mínima entre dois pontos sempre será uma linha reta”, ou seja, tudo que foi feito, reflete no que será exigido de você no futuro, ou seja, agora.

Isto tudo eu reflito para mim mesmo, diante de meus inúmeros erros na vida, tantas tragédias vividas, percebo mais claro do que nunca que são meras reflexões do que eu fiz, nessa hora a pergunta mais freqüente é: “valeu a pena?”. Porem essa pergunta não me vem a cabeça, pois a resposta é simples, sim, claro que valeu, hoje eu sou um homem mais capaz, graças a tudo que eu vivi, “Aprendizagem é algo que sempre seguirá nossas mentes, não importa para onde tiver que ir”. Agora eu sei que é hora de recomeçar tudo, pelo menos já sei o que não fazer...

Open Your Eyes

Quando tudo estiver acabado.
Todos se foram, nada restou.
Quando seus pensamentos desistiram.
Não pense que você esta abandonado.
Pense no que você fez ate hoje.

Olhe no espelho, ultrapasse a visão física.
Olhe o passado, olhe tudo que você passou.
Deixe de lado tudo aquilo que lhe danifica.
Então me diga o que é você, me diga que vai sobreviver.

E conforme você tira seu disfarce
A medida que você ousa abrir seus olhos.

A medida que os efeitos dos paliativos se vão.
Você ira perceber...

Que só precisa estender a mão.
Para achar tudo isso dentro de você.

É tão difícil, escapar desse mar de sentimentos escuros.

Então diga não, e quebre as regras.
Você só tem que abandoná-los e então continuar.

Então haverá um novo destino para traçar.
Sem precisar se arrepender ou sofrer.
Deixe sua criança se libertar.

Toda essa rigidez, ao custo de tantas tragédias, vale a pena?

Estenda a mão, para achar tudo que você precisa dentro de você mesmo.
Pois as respostas estão dentro de você mesmo, estenda a mão.
Tenha fé em si mesmo, tenha fé em sua vida.

Minhas feridas são reais,
Eu preciso ficar acima da tristeza
e encontrar um caminho longe da escuridão.

Virei a ampulheta do destino...

Orgulho Morto

A vida é realmente uma caixinha de surpresas, nunca pensei que criaria um "blog pessoal", o que é estranho e cômico, pois o titulo do blog foi escolhido através da ajuda de um grande amigo chamado Ulisses Góes, do qual fez varias sugestões sobre o titulo do blog, com brincadeiras como “Língua Ferina” ou “Veneno Destilado”, por causa do meu jeito de ser, que é um tanto ofensivo. Porem o titulo ficou bastante irônico, foi “Maldito Blog” com a citação das palavras de Ulisses, vulgo pato;
“é como se vc odiasse ter que criar o blog, por achar que é coisa de emo, ele seria seu maldito blog”
Achei cômico e interessante, por isto, coloquei. Porem o titulo foi posto, mas o link do Blogspot não deu, foi neste momento que eu olhei no Orkut dele a frase “Sagrando Poesias” tentei e deu certo, e és aqui o Maldito Blog do Inochi.

Então, iniciando um vinculo sagrado meu para com este maldito blog, sempre que o post acabar, virá uma poesia sangrada, com palavras fortes e destemidas...


Dead Pride

Jovem e cheio de fúria e dor
venceu todo e qualquer desafio.
A vida, um vazio sombrio,
A alma, fria e gélida, e toda esperança se foi.

Carrego o dom com o qual fui abençoado,
uma alma à deriva em oceanos de loucura.

Negando o pecado, uma arte, uma redenção,
Aquilo que mais valorizo na vida, não pode ser tirado.
Nunca haverá um motivo pelo qual cederei a sua traição.

Enfureço novamente,
dispersando minha raiva.
Um pecador se arrependendo
Termina a desgraça inconseqüente.

Devagar; recupere a mente.
Voe pelos ventos, que o amanha é eminente.
Reencontre a esperança e o orgulho,
e não se perca mais no mundo.

Face a face com o inimigo.
Vi minha imagem e semelhança,
ardente e cheia de fúria e dor,
e me perdi novamente.

A vida, continua a cair
indo mais fundo a cada dia.
Se perdendo dentro de mim mesmo
em um infortúnio de pura agonia.

Nada importa, ninguém mais.

Eu perdi a vontade de viver,
simplesmente nada mais a dar.
Não há nada mais para mim.
Preciso do fim para me libertar.

Ninguém além de mim pode me salvar, mas é tarde
agora eu não consigo pensar, pensar por que eu deveria tentar.

Caído, olho para frente e o que verei?
A lâmina do meu orgulho banhada em sangue.
O sangue do meu inimigo que derrotei.
Meu sangue ardente, cheio de fúria e dor,
pulsa nessa lâmina de puro terror.

Hoje, o que restou?
Uma lâmina banhada em sangue.
Um corpo morto, com sorriso no rosto.
E pros outros o que ficou?
Um corpo protegido por um ardor cheio de fúria e dor.