quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Chapter X - Duvidas...

Um homem de terno negro com longos cabelos negros estava sentado em uma poltrona giratória, um imenso universo negro cheio de imagens espalhadas era o piso do local, o homem olhava atentamente para um quadro de imagens...

- No que você esta pensando? – Dizia uma voz feminina.

- Oh... – Dizia ele surpreso em tom irônico, girando a poltrona em direção a dona da voz.. – Ira, à quanto tempo não nos vemos...

O homem se levantava lentamente, ajeitando a sua gravata cor vermelho sangue, que estava por dentro do terno, ele sorria sarcasticamente e olhava fixamente para os olhos da mulher a sua frente, uma jovem branca de cabelos negros estilo chanel que também usava um terno negro também.

- Qual o motivo de sua ilustre presença? – Perguntava o homem.

- Quando você vai resolver isso tudo? – Ela fixava atentamente os olhos no homem, demonstrando sua impaciência.

- O que exatamente? – Irônico ele se virava e apontava para as imagens que olhava outrora... – Não sei ainda, avaliar bem qual são as melhores escolhas é o que eu estou fazendo.

- Há! Você é muito paciente para meu gosto! O que você deve fazer imediatamente é passar tudo que esta nos machucando na cara! Sem dó! – Dizia ela fechando seus punhos – Ou você agora amoleceu!?

O homem se sentiu desafiado, mas manteve sua compostura, e calmamente ele olhava com ar de desaprovação para a jovem ali a sua frente...

- Minha cara irmã, eu já falei outrora, paciência é a arma que ganha as guerras... tenha calma que será resolvido – Respirava um pouco fundo.

Ira, a mulher de terno negro, olha para o homem a sua frente e em um surto de falta de paciência as asas de Ira, grandes rubras asas emplumadas, se estendem pelo local espalhando sua ira pelo local, o homem olha aquela cena, certamente ele se sentia desafiado, cerrando seu punho, suas pupilas pareciam ficar menores, como dois pequenos pontos negros em uma retina branca, uma onda negra se espalhava pelo local, quando ele arregala seus olhos, suas asas se erguem, três pares de asas negras, asas que pareciam ser sombras e não reais, enormes fazendo uma grande sombra sobre o local...

- Não desafie meu orgulho! – Dizia ele olhando fixamente para a mulher – Não esqueça do que sou capaz....

Ira olhava fixamente para homem a sua frente, o medo em seus olhos era visível, devagar suas asas ficavam menores ate desaparecer, nesse momento toda a situação desaparece e o homem ficava no mesmo estado de antes, calmo e tranqüilo...

- Vamos voltar ao assunto minha querida? – Dizia ele ironicamente – O fim inevitável é possível de ser mudado? – Perguntava ele com um ar sarcástico.

Ira cerrava seus punhos, mas nada fazia para afrontar o homem a sua frente...

- Temos muitos exemplos do passado mostrando essa resposta. – Respondia ela com um pesar em seu olhar...

- Justamente – Dizia ele se virando e voltando a olhar para as imagens... – Se o fim é inevitável, como fazer com que ele se concretize da melhor forma possível? – Perguntava ele sarcasticamente...

- Deixando tudo claro, botar tudo a limpo, todas as dores sentimentos e etc, e pondo um fim nisso.. – Respondia a jovem.

- Não vai dar certo, seres humanos são sentimentais demais, quando seus erros são passados em suas faces, eles tendem a se esconder dentro de seu sentimento de dor, arrependimento, auto-humilhação de sua imagem.... Para eles pensar no quanto eles estão errados é mais fácil que buscar respostas e ações para estarem certos... por isso sempre caem no imenso vazio chamado, tristeza.

O homem andava ate o centro das imagens e lá ficava um pouco pensativo.

- Há! – Dizia a mulher – E claro não esquecer que eles se jovem em qualquer situação para esquecer essa tristeza, se divertir para esquecer a tristeza, fugindo, como sempre fugindo, covardes por natureza... – Resmungava a jovem...

- Minha querida, não fique tão brava, respeite isso e saiba trabalhar dentro das condições humanas e assim vai se obter muitas coisas... – Dizia o rapaz com um sorriso sarcástico em seu rosto.

- Como o que? – Perguntava a jovem.

- Controle – Dizia ele virando para ela novamente... – Ou você quer ser levada pela insanidade novamente?

- Não... – Dizia ela pesarosa...


O homem caminhava ate sua poltrona e sentava, calmamente ele observava as imagens e voltava a pensar...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Chapter IX - A Morte x O Espírito...

A morte é algo que realmente assombra todos os seres vivos racionais, ou seja, o homem. Temer aquilo que é desconhecido é padrão de qualquer ser vivo, seja ele racional ou irracional, de uma coisa todos sabem: Quando você morre você leva nada consigo, será isso uma verdade?

Muitos usam isso para poder viver suas vidas como o vento trazer, viver de futilidades e razões sem sentido maiores, puramente para viver a vida, pois a vida tem que ser vivida, pois ela é curta, então nascemos nesse mundo para desfrutar da vida vivida?

Em todas as culturas, quando um ser vivo morre ele deixa esse mundo para viver em outro mundo, algo dentro dele transpassa a película deste mundo e vai para outro, isso é conhecido como o espírito, então a teoria que não levamos nada para o outro lado é totalmente equivocada, quando você percebe que você leva para o “outro lado” o seu espírito. O que você vai levar para o outro lado?

Ao viver nesse mundo onde as futilidades batem a porta todos os dias, você estará levando o que para o tão esperado “outro lado”...?

Lembre-se que, sentimentos, consciência, apegos, memórias, são tudo fruto de nosso corpo, nosso cérebro. Então o que é o espírito?

Perceba nitidamente, que em todos os contos, filmes, músicas e histórias em geral, que mencionam o espírito, a palavra “força” sempre é mencionada, pois é isso que o nosso espírito é, uma fonte de força, aquilo que nos faz levantar diante de uma dificuldade, abrir os olhos diante de uma grande dor, carregar pesos dos quais nosso corpo não suporta, essa força, se chama espírito.

Uma pessoa que não sabe o que quer da vida e só anda atrás de “bondes da alegria” que não vê futuro em sua vida, pois a morte é o destino de todos, vai levar o que? Um espírito incapaz de resistir as adversidades, sem determinação sem força, um espírito que fraqueja diante das adversidades e sempre toma o caminho mais fácil. Após viver sua vida inteira com o espírito fraco, é difícil fortificá-lo, na verdade quando você nasce com um espírito fraco, significa que você viveu inúmeras vidas no passado em que você só acumulou fraquezas, se está na hora de construir fortalezas? É você quem sabe...

“Quando você morrer, o que você vai levar pro outro lado? Um espírito fraco e cheio de "necessidades fúteis"? Incapaz de seguir com determinação?...”

“O espírito não sente, ele é algo dentro de você que lhe da força para vencer os sentimentos de seu corpo. se você tem um espírito fraco você se entrega as feridas e a dor... e faz com isso faça você desistir sempre, um espírito forte te da determinação para continuar em frente mesmo tendo que carregar em seu coração, um mar de dor.”

“Dor não é peso, é conhecimento.”

“Meu espírito tem q ser forte para me dar forças para suportar minha dor terrena”

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Chapter VIII - Remorsos...

Aquela sala de sonhos e carências que nunca serão saciadas se fechou definitivamente nas minhas costas, tudo aquilo não importa mais, tudo aquilo é passado, mas tudo ainda existe dentro de mim, não mais como uma missão de vida a ser feita, mas como uma aprendizagem, um conceito, criado através de fatos.

Tudo isso morreu e não será mais resgatado, o presente é agora, depois de tantos anos dentro de um casulo de esperanças, sonhos e desejos, acabei rompendo essa barreira e finalmente vi a luz a minha frente, então abro minhas asas e voarei, com a liberdade que me foi imposta a força.

Fracassei ao tentar me enquadrar as normas da sociedade, fracassei em todos meus planos para o futuro, fui chamado inúmeras vezes de agressivo, grosso e antipático, fiz coisas que destruiu minha própria saúde e a de outras pessoas... Mas isso tudo mudou, meu medo de perder as pessoas ao meu redor se foi, aprendi a voar sozinho, ao ser jogado em um precipício de carência.

Hoje? Hoje eu retribuo o carinho dado a mim, seja ele dado por qualquer tipo de pessoa, seja uma pessoa que passe por meus conceitos pessoais sim ou não, hoje eu sou sociável e gentil com muitas pessoas que no passado eu não seria, hoje eu tenho amigos e amigas. Hoje... eu sou falso e não tenho remorso, farei amizades por interesse, falarei com pessoas por educação, tomarei lugares sem pensar duas vezes, antigamente? Eu atacava por fora... hoje eu ataco por dentro.

“Uma cobra envolve sua presa antes de dar o bote”

“O lobo observa e estuda o comportamento de sua presa antes de matá-la”

Todas as vezes que não segui meu instinto eu me machuquei, ate pensei varias vezes que era uma pessoa paranóica, pois meu instinto nunca mandou eu confiar em ninguém e em todas as pessoas que confiei, eu fui abatido e levado ao chão, o ser humano mente por necessidade essa é a realidade.

Sem remorso, sigo minha vida como ela me vem agora, desviando de tudo e fazendo o que for preciso, pois hoje, o peso das minhas coisas foi embora, estou leve, pois ele virou conhecimento....

sábado, 6 de novembro de 2010

Music XI - Snuff....




Enterre todos os seus segredos na minha pele
Abandone a inocência e deixe-me com meus pecados
O ar ao meu redor ainda parece uma cela
E o amor é só um disfarce para o que parece ser ódio, de novo...

Se você me ama, deixe-me partir.
E vá embora antes que eu perceba.
Meu coração está sombrio demais para se importar.
Não posso destruir o que não está lá.
Me entregue ao meu destino
Se estou sozinho, não tenho o que odiar
Eu não mereço ter você...
Meu sorriso se foi a muito tempo
Se eu puder mudar, espero nunca saber

Eu ainda coloco suas cartas junto aos meus lábios
E as guardo dentro de mim de forma que lembrem cada beijo seu
Eu não conseguiria viver sem a sua luz
Mas tudo isso foi dilacerado... quando você recusou a lutar

Então poupe sua fala, não vou ouvir
Acho que deixei isso bem claro
Você não conseguiu odiar o bastante para amar
Isso deveria ser o suficiente?
Eu só queria que você não fosse minha amiga
Dessa forma eu poderia te machucar no final
Nunca pretendi ser um Santo...
Meu interior foi expulso há muito tempo
A esperança precisou acabar pra te deixar partir

Então quebre-se contra as minhas pedras
E cuspa sua pena na minha alma
Você nunca precisou de nenhuma ajuda
Você me vendeu para se salvar
E eu não darei ouvidos a tua vergonha
Você fugiu - Vocês são todas iguais...
Anjos mentem para manter o controle...
Meu amor castigado por muito tempo
Se ainda se importa, não deixe que eu saiba.
Se ainda se importa, não deixe que eu saiba...


06/11/1988...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Chapter VII – Recomeço...

Um mundo completamente vazio e perdido no espaço e no tempo, enorme e pequeno ao mesmo tempo, no meio deste vazio há um homem com um conjunto de terno preto, uma gravata vermelha sangue, longos cabelos negros e um olhar contemplando o vazio, este lugar místico onde tudo se cria e tudo se vai, neste lugar passa todas as passagens de sua mente e sua vida, mas elas só passam... nenhuma fica pois ali reina o nada.

Este vazio se torna uma grande faculdade local, com infinitas salas, o espaço antes vazio passou a ser um espaço preenchido com pessoas e cimento, o homem também muda, suas vestes mudam, seu jeito muda, ele cumprimenta aos conhecidos que passam por ele com um sorriso, encontra seus amigos, com o calor da amizade naquele momento, conversa sobre a vida, fofocas, senta, lê, estuda, tem preguiça, brinca, dar sorrisos ao lado das pessoas. Todo conteúdo desse espaço se vai, entrando outro em seu lugar, uma academia de artes marciais, um mestre severo, disciplina, quietude, postura, pouca conversa, nenhum sorriso, suor, dor. Uma lanchonete se forma após esse vazio, o rapaz senta com suas vestes e roupas suadas, esboça um sorriso carismático, chama a garota que serve os lanches pelo nome, pede seu pedido de sempre, no ônibus de volta para casa, passa por diversos cenários enquanto escuta musica pelo celular. Todos esses cenários vem e vão, assim como os comportamentos, roupas, gestos, palavras, ações vem e vão, a única coisa que nunca muda, é que ali reina um espaço vazio, que por ser vazio pode abrigar tudo e a todos ao mesmo tempo sem fazer confusão, pois ali reina o vazio.

O poder das decisões certas, o controle total de suas emoções, sentimentos, casos e acasos estão nas mãos dele, como uma bola de cristal que prevê todos os eventos. Segurando esta esfera brilhante, ele contempla o verdadeiro espaço que ali reina, nenhum daqueles cenários chegou ao menos a triscar em seu verdadeiro eu.

Essa quietude às vezes pode ser perigosa, pois com ela esquece-se o verdadeiro motivo das coisas serem assim, esse perigo surge uma brecha, o sistema deveria ser perfeito, porem crê-se que o sistema ainda é novo e precisa de reparos até chegar a sua estabilidade total. Essa brecha permitiu que um dos cenários triscasse em seu verdadeiro espaço. O homem ali parado se viu realmente envolvido por um daqueles cenários, sintoma principal? Sentir falta. O sentimento de falta é um dos mais perigosos sentimentos que se pode ter dentro da sua mente, pois ele evoca uma coisa chamada ciúmes. E esse sim é o grande poder da negatividade dentro desse espaço vazio.

Uma pessoa sem querer entrou dentro dessa brecha, essa jovem com seu belo rosto, cabelos curtos e negros, acabou triscando dentro desse espaço, acabou vendo a verdadeira face dentro daquele mundo de cenários, instintivamente o rapaz estendeu sua mão para a jovem, que triscou em seus dedos e acabou se queimando pelas vias de chamas negras, ao perceber isso, retraindo-se ele simplesmente da o aviso.

- Este sou eu e aqui você só fará se queimar.

Claramente tudo estava em seu devido lugar, dentro dessa brecha, tudo se fecha, e logo a jovem se vai, para seu devido lugar, talvez nunca mais volte...

O jovem andava silenciosamente sobre sua terra negra e olhava para suas mãos, ao olhar aquelas vias de chamas negras em suas mãos ele lembrara de todo seu passado, e via que ali dentro, não existia nenhum talento para fazer o bem, mas somente para o mal, por instinto essa era a sua sina.

- Eu machuco e sempre machucarei todos aqueles que entrarem aqui... – Dizia ele seco – Este é meu destino... – Olhava para o céu escuro e com poucas estrelas...

domingo, 24 de outubro de 2010

Amor?... não, ilusão.

Você se iludiu o tempo todo desde o inicio até o fim e ainda continua e vai morrer na ilusão. Ilusão gerada por causa da minha sinceridade, como um plano para ter o que quer você cometeu o pior dos crimes, mentiu para si mesma. Você pode mentir para si mesma avontade, eu não ligo, até por que gente como você eu descarto todos os dias.

- "Admiro ela por ter conquistado o seu amor" - Uma vez falaram...

Amor?... não, ilusão.
A conquista pessoal dela foi ter conseguido fazer eu mesmo me iludir, mentir para mim mesmo e para minha visão, não admire-a por ter conseguido fazer eu mesmo me iludir.


"Como em um sonho tudo parece real, mas quando vc acorda, percebe que foi tudo uma mentira inventada pela sua própria mente."

Por isso, hoje em dia, eu não sonho mais...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Music X - Imperdoável...




Os Imperdoaveis II

Deite ao meu lado,
Diga-me o que eles fizeram
Diga as palavras que eu quero ouvir,
Para fazer meus demônios fugirem
A porta está trancada agora,
Mas ela abrirá se você for verdadeiro
Se você consegue me entender,
Então eu consigo entender você

Deite ao meu lado,
Sob o céu maligno
O escuro do dia,
A escuridão da noite,
Nós compartilhamos esse paradoxo
A porta se quebrou,
Mas não há nenhum raio de sol através dela
O coração negro com medo permanece obscuro,
Mas nenhum raio de sol atravessa
Não, nenhum raio de sol atravessa
Não, nenhum raio de sol

O que eu senti,
O que eu soube
Virando as páginas,
Virando as pedras
Atrás da porta
Eu devo abri-la pra você?

Yeah,
O que eu senti,
O que eu soube
Doente e cansado,
Eu permaneci sozinho
Você poderia estar lá,
Porque eu sou aquele que espera por você
Ou você é imperdoável também?

Venha, deite ao meu lado,
Isso não machucará, eu prometo
Ela não me ama,
Ela me ama ainda,
Mas ela nunca amará novamente

Ela deita ao meu lado,
Mas ela estará lá quando eu partir
O coração negro com medo permanece obscuro,
Sim, ela estará lá quando eu partir
Sim, ela estará lá quando eu partir
Morta, certo de que ela estará lá

O que eu senti,
O que eu soube
Virando as páginas,
Virando as pedras
Atrás da porta
Eu devo abri-la pra você?

Yeah
O que eu senti,
O que eu soube
Doente e cansado,
Eu permaneci sozinho
Você poderia estar lá,
Porque eu sou aquele que espera por você
Ou você é imperdoável também?

Deite ao meu lado,
Diga-me o que eu fiz
A porta está fechada, assim como seus olhos
Mas agora eu vejo o sol,
Agora eu vejo o sol
Sim, agora eu o vejo...

O que eu senti,
O que eu soube
Virando as páginas,
Virando as pedras
Atrás da porta
Eu devo abri-la pra você?

Yeah,
O que eu senti,
O que eu soube
Tão doente e cansado,
Eu permaneci sozinho
Você poderia estar lá,
Porque eu sou aquele que espera
Aquele que espera por você
Oh,

O que eu senti,
O que eu soube
Virando as páginas,
Virando as pedras
Atrás da porta
Eu devo abri-la pra você?

O que eu senti
O que eu soube
Eu peguei essa chave
E eu a escondi em você
Porque você é imperdoável também

Nunca livre
Nunca eu
Porque você é imperdoável também

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Momento Certo...

Engraçado como tudo no mundo flui exatamente para fazer você perder nem q seja o pingo de paz interior que foi gerado no dia. Pois quando chega o final do dia ele é passado no seu rosto de alguma forma qualquer, incrível como se não pode ter nem 24 horas de paz...

Novo homem, novas atitudes.
Tudo está sendo guardado, para o momento certo.

Paciência...

"A paciência é a arte de esperar."
"Quem tem paciência, tudo pode ousar."

(Luc de Clapiers, Marquês de Vauvenargues)

"A paciência é a riqueza dos infelizes."
(Castelo Branco)

"Paciência e tempo podem mais que força e raiva."
(Jean de La Fontaine)

"A paciência é a única solução para os males que não têm solução."
(Joseph Joubert)

"A paciência torna mais leve o que a aflição não pode curar."
(Horácio)

"Aprimorar a paciência requer alguém que nos faça mal e nos permita praticar a tolerância."
(Dalai Lama)

"Quem tem paciência, obterá o que deseja."
(Benjamin Franklin)

"Paciência: forma menor de desespero disfarçado de virtude."
(Ambrose Bierce)

"A paciência é a fortaleza do débil e a impaciência, a debilidade do forte."
(Immanuel Kant)

"Tenho paciência e penso: todo o mal traz consigo algum bem."
(Ludwig Van Beethoven)


28/09/2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Origem...

O Vazio é a mais pura forma de existência, a existência que permite tudo acontecer, pois dentro de um espaço vazio que podemos ter algo, diversas coisas, pois em um espaço cheio não se cabe mais nada, porem o vazio pode abrigar tudo e mesmo assim sempre ser nada.

O Silêncio é a mais pura forma dos sons, pois somente no silencio absoluto que os sons se propagam, sem silencio nunca haverá o som. Dentro do silencio é onde nós podemos distinguir os sons.

O Escuro é a mais pura forma de iluminação, sem um ambiente escuro nunca haverá a luz, a luz depende da escuridão para viver, mas a escuridão por si só já é completa, pois qualquer local sem luz é a escuridão. Pode existir um espaço sem luz, mas nunca haverá um espaço sem sombras, pois ela é a base da própria luz.
Quem está na luz não pode ver quem está nas sombras, mas quem está nas sombras vê perfeitamente a luz.

Um espaço vazio, silencioso e escuro é o progenitor máximo de todas as coisas existentes no universo, pois o próprio é a encarnação mais visível de tal fenômeno criador.

Chapter VI - Final...

Salão escuro, vazio onde só existia o espaço em destroços, de todos os acontecimentos trágicos nenhum deles foi capaz disso, entre a vida e a morte estava um rapaz em uma cadeira de rodas e ao seu lado um fantasma sentado a espera do acordar, o clima de desistência estava cravado naquele local preto e branco. Quando subitamente os olhos do jovem semimorto ergueram-se causando surpresa ao seu fantasma. Um súbito momento de felicidade apareceu diante do rosto de seu fantasma, momento que desapareceu quando ele percebeu o jeito do rapaz, que levantou devagar e olhou para ele com olhos frios...

- Você acordou... – Dizia o jovem fantasma. – - O que será feito agora? – A pergunta foi receosa.

O jovem andava lentamente até o seu fantasma, olhava para fundo de seus olhos, os olhos do fantasma estavam receosos ao olhar para aqueles olhos, aquele rapaz nunca teve um olhar assim, era como se fosse outra pessoa, aquele não era mais o medroso, inseguro ou fraco rapaz de antes, ele mudou...

- Chegou a hora. – Dizia o rapaz de forma fria. – Durante anos da minha vida, desisti de tudo em prol de sonhos e metas conjuntas, controlei tudo que havia dentro de mim, por um futuro, sacrifiquei e sofri, visando a conquista de uma vida calma e tranqüila ao lado de alguém... Neguei a mim mesmo várias e várias vezes, desisti de mim, me separei de mim mesmo, acabei sendo dois.

O fantasma ali presente estava desnorteado com aquela maneira fria de falar vinda do rapaz, do qual ele sempre teve que cuidar, um rapaz sempre trajado em roupas rasgadas e velhas, naquele momento, ele se sentia sendo engolido por algo...

- E agora? O que você vai fazer? – Dizia o fantasma tentando forçar seu sarcasmo clássico.

- Voltaremos a ser um só.

A resposta foi como um raio caindo sobre a cabeça do fantasma, que dava passos para trás em receio.

- Você não pode fazer isso, sem mim o que será de você!? Quem ira controlar seus impulsos? Quem vai colocar juízo em seus atos!? Quem vai manter tudo do qual construímos!!!?

O rapaz olhava para os lados observando todo o local sujo, decrépito e destruído do local...

- Desculpe, mas eu não posso mais negar o que eu sou. Quando mais eu me prender aqui, mais louco e insano eu vou ficar, mais destruído e destroçado irei me tornar. Observe tudo meu caro amigo, esta tudo destruído, morremos no final das contas, tudo acabou, vamos nos unir, estamos mortos, nosso lado humano morreu junto com essa sala fria e solitária. Unidos, abraçaremos o que somos de verdade, um só. Um único monstro. Nos chamaram de psicopata, sociopata, o que for... mas nunca mais negaremos a nossa própria natureza. Nunca mais...

Neste instante o jovem tocava o peito de seu fantasma, que lentamente desaparecia em pedaços de cinzas espalhados pelo ar, que entravam dentro do jovem, transformando-o em um novo ser, a união de duas consciências, um novo ser trajando um paletó todo negro com uma gravata vermelha sangue, com longos cabelos negros e um olhar vazio, ele mesmo andava ate a porta de madeira existente naquele salão e a abria calmamente e entrava dentro da mesma... Saindo para um local com nada fora, parecendo que ele estava dentro de um vasto universo, escuro, silencioso e vazio...

- Este sou eu. Um imenso vazio... – Dizia o novo homem ao contemplar sua própria existência...

domingo, 5 de setembro de 2010

Music IX - My Own Way Home...



Não tem ninguém aqui pra perguntar
Ninguém aqui vai guiar
E me mostrar para onde ir
Quem sou eu pra saber?

Muitos encruzilhadas ao meu caminho
Muitas questões deixadas que não foram respondidas
Eu não posso relembrar como
Eu vim aqui

Mas eu não vou perder minha fé
Eu nunca perdi, nem vou perder
Eu não vou desistir, eu vou encontrar meu próprio caminho pra casa

Mas eu não vou perder minha fé
Eu nunca perdi, nem vou perder
Eu não vou desistir
Eu vou encontrar meu próprio caminho pra casa

Muitos dias e noites já passaram
Muitas milhas eu andei em vão
O mundo está silencioso aqui
Eu só posso escutar meus batimentos do coração

Não existe vida por dentro
Sem som de esperança
E isso aparenta tão longe agora
Pro meu horizonte

Mas eu não vou perder minha fé
Eu nunca perdi, nem vou perder
Eu não vou desistir
Eu vou encontrar meu próprio caminho pra casa
Mas eu não vou perder minha fé
Eu nunca tive, eu nunca vou
Eu não vou desistir
Eu vou encontrar meu próprio caminho pra casa

Jornando sem uma terra
Eu estou alcançando o mundo
Eu viajo pelas terras desconhecidas
Como eu choro dentro da minha alma solitária

Mas eu não vou perder minha fé
Eu nunca tive, eu nunca vou
Eu não vou desistir
Eu vou encontrar o meu próprio caminho pra casa
Mas eu não vou perder minha fé
Eu nunca tive, eu nunca vou
Eu nunca paro até eu achar o meu próprio caminho pra casa

Achar meu próprio caminho pra casa
Achar meu próprio caminho pra casa

Mas eu não vou perder minha fé e nunca vou
Eu não darei a esperança
Eu vou
Achar meu caminho de volta pra casa
Achar meu próprio caminho pra casa

Metade...

Por muitos anos estive sozinho,
Minha mente criava estradas.
Todas à procura do que sempre faltava,
Sonhos em busca de um tipo de carinho.

A procura de minha outra metade,
Depositando meu próprio destino.
Depositando lealdade, recebi crueldade,
Sem perceber fui meu próprio assassino.

Como uma grande prateada lua cheia,
No mais profundo e solitário deserto.
Somente o que se vê é a areia,
Nesse mais profundo vazio, me liberto.

Dor congelada atrás dos olhos.
Um lugar dirigido pelo ódio,
Consumido pelo medo,
De ser jogado fora como um brinquedo.

Nasci incompleto, uma alma dividida,
Amaldiçoada a vagar a procura da outra metade
Pela escuridão aos poucos sendo consumida
Mas mesmo assim não perderei minha claridade.

Em uma estrada escura e tenebrosa,
Enfrentar o medo é o símbolo de minha lealdade,
Olhos escondendo uma visão temerosa,
Nunca poderei negar o fato que me falta uma metade.

Alma que cai em dor e lamentos,
Sem saber para onde ir,
Encontrará um dia seu fim,
E tudo que vai sobrar serão arrependimentos.

Yin e Yang
Lua e Sol
Noite e Dia
Luz e Escuridão
Tudo e Nada
Vida e Morte
Corpo e Alma

Tudo nesse mundo precisa de algo,
Para chegar ao seu equilíbrio
Para se sentir completo e não se achar completo.

Uma estrada escura a procura de luz.
A busca da outra metade,
Mesmo isso sendo contra a realidade...

sábado, 28 de agosto de 2010

Vivendo e Aprendendo...

Eu venho andando só sobre essa estrada
Com a minha mala cheia de sonhos
Sonhos de encontrar uma única amada.
Daquela da qual minha vida ponho.

Tristezas são como a dinamite
Dançando sobre meu ser
Testando sempre o meu limite
Sinto como se fosse enlouquecer

Eu cacei o amor como se fosse á vida
Pensando que esse era meu destino
Por isso sempre sai com a alma ferida

Nunca esquecerei o que eu senti
Pois esse sentimento ainda esta aqui
E estará para todo o sempre
Para me lembrar que eu morri

Sozinho eu me recordo do sonho que tive
Sem ter agora nem um abraço para me acalentar
Agora vivendo com a vida que sobrevive sem ter o que motive
Agonizar em silencio, atuar sem nunca ajoelhar e nunca mais pensar em casar.

Você foi o portão, foi a minha salvação.
E mesmo assim me assistiu morrer
Sem ao mesmo ter coragem de me socorrer
Pois isso seria contra a sua decisão
Decisão de ir viver e me deixar apodrecer

Caminhar sem uma estrada,
Brigar por uma luta perdida,
Alcoolizar uma vida sem sentido,
Amar um amor abandonado,
Apagar o que não pode ser apagado,
Cegar um coração ferido,
Ceifar uma vida de futuro belo,
Clamar pelo perdão,
Cochilar com medo de ter pesadelos,
Dançar a musica dos mortos,
Degustar o sabor da derrota,
Desprezar a própria existência,
Errar sem medo do amanha...

Agora não tem mais volta,
Sozinho eu recordo
Pois não tenho ninguém para escutar minha revolta.

Nunca mais serei o mesmo,
Agora estou descendo,

A vida é assim,
Vivendo e aprendendo...


28 de agosto de 2010, era para ter sido ótimo dia... era...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Music VIII - Ilusões, Desilusões...


Você pode sentir suas flechas envenenadas
Que deixaram suas marcas
Mais e mais ela quis viver na covardia
Querendo apenas aproveitar o dia

Você está correndo do desprezo
Você sabe que todo esse tempo
Você esteve perseguindo uma ilusão, desilusão.

Para o vazio da morte
Está traçado o enigma
O norte do qual nenhum homem foi
Não pode voltar atrás
Não mais perdido sem sorte
Nunca mais, nunca mais
Após uma vez ter aberto seus olhos

Descendo para a escuridão, você estará cruzando a linha


Eu sou um crente nas extremidades da percepção
Iludido pelas armadilhas da vida.
Morto para as vozes dos ansiosos
Tímido pois não deve ser nomeado

Seduzindo-me embora agora, enquanto o sol se põe
Para a verdade que está além
Eu estou perseguindo uma ilusão, uma ilusão
Nunca mais, nunca mais
Após uma vez ter aberto meus olhos
Revelação, estou voltando para o nada.

Você virou as costas
Disposta a fazer sua mente
Não, você nunca pensa nas consequências
Você está perseguindo uma ilusão quente.
Como uma mariposa para as chamas
Encontrará o calor que lhe queimará
E a luz no fim do seu túnel
Será a luz do trem que lhe atropelará.

Sozinho eu permaneci quando você se foi
Selado dentro de minha própria morte interna
Todos os sentimentos, ilusões... desilusões.
Irão com o coração que se foi de forma eterna.


sábado, 21 de agosto de 2010

Chapter V - E O Que Resta? Nada...

Estava lá todos aqueles destroços agora estavam no mínimo arrumados, tudo limpo porem ainda destruído, pilares pela metade, o chão rachado em varias partes, todas as cores que antes eram vivas agora estavam acinzentadas... mortas.
Apoiado a uma mesa inclinada havia um rapaz de longos cabelos negros ondulados soltos nos seus olhos azuis mortos, roupas sociais pretas e sujas de poeira e pó de construção. Ele, balançava para frente e para trás uma cadeira de rodas com um jovem sentado que parecia dormir nela mas ele não se movia, parecia mesmo era morto...

- tsc... – Resmungava o rapaz ao parar subitamente seu braço, parando o movimento que fazia na cadeira – Sabe? Estávamos lá hoje em uma daquelas baboseiras que você gostava, ou gosta, sei lá. – O jovem apoiava os dois braços nos punhos da cadeira e ficava com a cabeça baixa – Conversa vai e conversa vem, veio o assunto do irmãozinho de 12 anos... Sinceramente? Não nos sobra nada de dignidade mesmo, nem para sermos egoístas, liberei o acesso mas não me obrigue a ser gentil. – Lemvatava a cabeça e olhava para lado, observando a destruição ao seu redor. – Incrível isso, as pessoas podem destruir nossos sonhos, metas, vidas, esperanças ate de uma mãe que pensava que tinha ganhado uma filha e netos no futuro... uma mulher de quase 50 anos que só tem em mente a visão da felicidade e realização do próprio filho, por que a vida dela já esta completa... Isso? Pode ser destruído em prol de egoísmos pessoais, não pode? – Ele abaixava a cabeça novamente. – Agora, um moleque de 12 anos que não sabe nem escrever direito, tem o direito de ser “injustiçado”, que tem toda a vida e realização pessoal a frente, ele sim, não deve ser vitima de nada.

Enquanto ele esboçava um sorriso irônico para si mesmo, como se risse de sua própria face, suas sobrancelhas cerravam e seu punho fechava...

- É como disseram para nós naquele progaminha: “Mulher não gosta de homem besta, quando ela arranja um, ela pisa ate não querer mais e depois joga fora...” Isso pode ate ser uma meia-verdade... mas é fato que: Quando você é um cara que adora sair com os amigos e brincar pela noite a fora, a mulher olha e vê onde esta pisando e não vai querer dar muita liberdade se prendendo para tentar prender o rapaz, e ela se acha no direito de fazer isso exige, briga etc.. Quando ela namora um idiota que não faz nada alem de ficar em casa, ela pega essa confiança e ela mesma vai querer sair para brincar noite a fora, por que sabe que tem um idiota dentro de casa e quando esse idiota reclama, ela o manda pastar, e o deixa pela liberdade dela mesma... – Ele ria balançando negativamente a cabeça... – Nós erramos feio. Isso custou tudo, mas não custou o chão em nós pisamos, pois essa terra... É terra de ninguém. Se um dia você voltar, estarei feliz em refazer tudo diferente, mesmo que todo meu sangue caia sobre essa terra.

O jovem voltava a balançar a cadeira de rodas novamente...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Chapter IV - Sem Palavras para tudo...

Em um completo silencio tudo se escondia, diante de tudo só existia o nada e o vazio que reina sem dó nem piedade, tudo aquilo que era sentido valia de nada diante de outra pessoa que sentia algo, pois o ser humano é egoísta ao ponto de apenas se importar com si mesmo, podendo deixar morto o próximo, tanto que isso faça a si mesmo mais vivo....

Em tudo isso, agora só existe um corpo semi-morto deitado ao réu, sem direito a nada, alem de se decompor só, sem sorrisos, sem consolo, sozinho diante de tudo destruído... ao lado dele nada alem de sua própria consciência que ainda tenta algo, nem que seja andar como um morto-vivo diante de todos, estar vivo por fora e morto por dentro.

Não existe amor sem sacrifício...

Isso, lhe custou a vida.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Music VII - Play dead (Tradução) - Björk

Querida, pare de me confundir
Com o seu completo desejo
Abraços esperançosos
Não entendeu?
Eu tenho que passar por isso
Eu pertenço a isso
Onde ninguém se importa
E ninguém ama
Sem luz, sem ar para viver
Um lugar chamado "ódio"
A cidade do medo

Jogue morto
E pare de ferir
Jogue morto
E os ferimentos param

Às vezes, é como dormir
Levando minhas torturas privadas para dentro
Eu me aconchego dentro dessa dor
Abraços sofridos
Acariciar cada dor

Jogue morto
E pare de ferir
Jogue morto
E os ferimentos param

Jogue morto
E pare de ferir
Jogue morto
E os ferimentos param



Chapter III - O pecado: Entregar-se a ponto de morrer por...

O salão de paredes vermelhas agora estava um caos, tudo estava espalhado praticamente tudo quebrado, o lustre que antes estava acima das cabeças estava ao chão, enferrujado e sem vida, as paredes descascando tinta como se mil anos tivessem se passado sem que aquilo não tivesse nenhum cuidado estava decrépito, destruído, morto...

- ohh... parece que todo aquele “céu” se foi...

Dizia o rapaz de olhos claros ao observar o local, o jovem que antes estava jogado em algum canto do salão, não estava mais em seu local de antes sendo assim o rapaz começava a procura-lo, vasculhando em meio as cadeiras no chão, quadros, pedaços de pilares velhos, então em baixo da antiga mesa que brilhava ali ele encontrava o corpo do jovem deitado ao chão banhado em seu próprio sangue em aparência morta, o rapaz o pegava devagar chutando a enorme mesa como se fosse isopor, era possível ver a chama do ódio em seu olhar, apoiava o jovem caído na mesa no chão e o deixava deitado em uma posição mais confortável.

- E o incrível é que nem mesmo eu posso odiar... – comentava ele segurando o braço do jovem aparentemente morto. – gostaria de poder ir ai dentro lhe ajudar, porem só dividimos esse pequeno espaço da mente, onde tudo de dentro das nossas almas se reflete, se um dia foi arrumado e lindo, foi por que nossas almas ressoavam isso, hoje em dia é isso que nossas almas ressoam, o sofrimento, angustia, desespero e a morte. – O rapaz abaixava a cabeça apertando o contato de sua mão com o braço do jovem. – Não posso ir ai dentro do seu subconsciente pessoal te ajudar, o maximo q eu posso fazer por você é fazer o que ninguém nunca fez, ficar aqui com você ate o fim... – Ele olhava ferozmente para o corpo estendido a sua frente – E o pior é: que nem mesmo eu posso odiar...

sábado, 14 de agosto de 2010

Chapter II - Desabafo pro(a) Nada....

Um salão todo bordado com entalhes em preto com as paredes em vermelho, um lustre de cristal encima com um liquido viscoso vermelho dentro dele, uma vitrola velha com entalhes dourados e um disco desligado, no banco havia um homem com roupas sociais negras , cabelos ondulados negros e olhos azuis mortos, do outro lado encostado na parada com roupas mulambentas, uma camisa preta folgada e uma calça jeans surrada, encostado na parede do lado da única porta do local, um aporta de madeira velha, sem trinco...

- O que você tem? - Perguntava o rapaz de olhos azuis mortos.
- Nada.... – Respondia o rapaz jogado.
- Eu te conheço faz um tempinho guri... – O jovem tomava um gole de vinho em sua taça dourada.
- Eu quero morrer.

O rapaz elegantemente se virava mais para encarar o jovem desarrumado a sua frente para encará-lo com certa ironia.

- Morrer? Por favor, para que isso? Por que isso? – Dizia o jovem curioso.
- Por que eu quero começar tudo denovo....
- É assim? Erra e quer “resetar” ? Pensa que a vida é fácil ?
- A vida não é fácil, mas ela foi muito difícil.
- Uai, não gostava dos “desafios”? - Dizia em um tom irônico.
- Eh... – O rapaz isolava-se em seu próprio mundo mental...

O jovem estava sentado olhando para o rapaz ali a sua frente, eles eram parecidos, praticamente iguais, porem o rapaz desleixado possuía olhos castanhos escuros e uma feição bem acabada.

- Eu... – Sussurrava o jovem encostado na parede – Eu quero acabar comigo, beber, fazer qualquer coisa que acabe com meu amor e orgulho próprio, eu quero me jogar na sarjeta por vontade própria, cair de não conseguir levantar – Soluçava – Acabar com minha alma até os últimos vestígios acabar com todo o orgulho dentro de mim, fazer tudo q eu sempre desaprovei, me jogar no pior de todos os casos – As palavras já estavam entre soluços e lagrimas – Me olhar no espelho e nunca mais cogitar em querer falar nada que seja “certo”, não quero mais esse fardo de me sentir “certo” ou “superior” eu quero o mais baixo nível de todos, para poder ficar calado, quieto, destruído... mas em paz! Sem querer ter o direito de encontrar alguém “certo” não quero mais isso, eu não quero mais sofrer desse jeito, com tudo de ruim dentro de mim, ciúmes, posse, tudo q eu acho que “devo dar” e “quero em troca” eu não quero mais isso, eu cansei de sofrer com isso, cansei, cansei cansei!!!! – O desespero e insanidade eram como uma melodia harmônica vindo da alma.

O jovem de roupas sociais negras se levantava e sentava ao lado de seu companheiro, envolvia seu braço na lateral dos ombros do jovem desesperado...

- hum... complicado. – Olhava para o garoto triste com olhos realmente preocupados e sinceros.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Music VI - A Mesma Velha Canção...

A única coisa da qual quis, a única coisa que precisei.
Era realizar tudo que sempre planejei.
Não precisava de opiniões, de nenhuma idéia.
Fique longe de mim com sua maioria.

Eu era meu próprio Deus, fazia o que queria.

Simplesmente limpe a si mesmo e cale a boca.
Já tive o suficiente, você vai descer. Cale a boca.
O que vem será apenas o que manténs perto de você.


Minha mente está pregando peças em mim
Eu não estou estável como costumava ser...

Machucado e magoado, você sabe o que deve fazer.
Não vou quebrar minhas costas por você, basta apenas me obedecer.


Eu preciso tomar controle dessa tortura.
Cavar fora dessa loucura

Simplesmente limpe a si mesmo e cale a boca.
Você acha que é certo? O que você fez com a sua mente...
Eu vi tantos quebrarem esta corrente.
Eu os vi vir e sair e os tempos nunca mudarão.
É sempre a mesma velha canção.

Você começou a entrar, está mudando...
Mas sua alma está queimando
Mesmo o futuro no horizonte estabelecendo um mundo tão negro
Olhe avante, veja após o horizonte o que ninguém mais pode ver, veja além
Não deixe que eles roubarem os teus sonhos, é tudo o que você tem...

Nunca serão e nunca farão questão de ser
O que você sempre foi, o ultimo sobrevivente.
Vamos nos mover em silencio.
Vamos viajar dentro de nossa mente.

Sem medo de morrer, de perder nossa mente, de enfrentar as coisas das quais deixamos para trás.
Sem medo de chorar ou de renascer, é apenas seguir em frente...



quinta-feira, 8 de julho de 2010

Music V - Sozinho eu recordo...


Alone I Remember
Avantasia




Eu tenho andado por essa estrada
Com uma mala cheia de sonhos.
Eu tenho visto meus demônios virem e irem
Me mostrar o que eu preciso.

Loucura, dinamite ambulante
Dançando à margem.
Eles me pegaram pelo pavio,
Sorrindo com um fósforo.

Eu queria amor, eu queria vida
Procurando arduamente por uma nova direção.
Eu queria sair, eu queria mais;
Eu queria esquecer a perda deixada para trás.

Mas eu recordo o sonho que tive,
Quando eu continuei seguindo a diante;
Não suporto lembrar.

Eu recordo;
Sem volta,
Agora eu estou me mudando;
Sozinho eu lembro.

Levante sua cabeça,
Tem estrelas acima e abaixo há o vazio;
Pense sobre o que você nunca teve
E nunca teria conhecido.

Você quer virar as costas para mim,
Condene este prazeroso firmamento.
Tenha certeza de que não esquecerá,
Confundindo amigo com inimigo, não;

Você está às portas, você está no limite.
Tenho visto eles cairem de volta para nenhum lugar.
Você está fora do trilho, fora de si,
E você desejará nunca ter visto isso tudo.


Eu recordo o sonho que tive,
Quando eu continuei seguindo a diante;
Não suporto lembrar.
Eu recordo;
Sem volta,
Agora eu estou me mudando;
Sozinho eu lembro.

Oh, e eu recordo, eu costumava ter um sonho;
Eu não esquecerei aquele momento de glória.

Mas eu recordo o sonho que tive,
Quando eu continuei seguindo a diante;
Não suporto lembrar.
Eu recordo;
Sem volta,
Agora eu estou me mudando;
Sozinho eu lembro.

Eu recordo o sonho que tive..

Chapter I - Crise dos 18?


Bem, com certeza eu devo dizer que estou impressionado,
mas nada de que eu não pudesse prever, mas ressalvo a questão de
que as probabilidades para isso acontecer com você para mim era muito remotas...


Não sei bem, vivi minha toda em uma situação hipotética
da qual eu idealizei sozinho, acabei me matando por algo que minha cabeça
fantasiou, maldita imaginação fértil... Devo ter sonhado
demais...

Sonhar não foi pecado, todos sonham...
mas você deveria ter feito o mesmo que todos, sonhar uma coisa e jogar
na realidade outra coisa, os sonhos são para as 8 horas de sono, as outras
16 horas, você deixa para a realidade...


Que realidade? Eu idealizei uma realidade, me matei por ela, me anulei
por ela, peguei todas as minhas naturezas natas e prendi por isso, me matei
por um ideal maior...

Bem a historia nos diz que todos que morreram
por um bem maior, bem... morreram em vão. Convenhamos a sua raça
é muito medíocre, todos sonham com a paz, mas ninguém levanta
um dedo para tal, e quando levantam... mas tarde mostram-se cheio de segundas
intenções com suas desculpas de “fundos para a campanha”,
“precisamos de dinheiro em caixa”, etc...


Se eu fiz diferente, se eu cumpri o que quis e não fui hipócrita
ao ponto de dizer uma coisa e fazer outra, por que isso então?

Eu já lhe falei: “Nada será
justo para aqueles que nadam contra a correnteza”. É simples, você
caiu na própria cova que cavaste.


Você é um doce de ser...

Por favor, deixe os elogios de lado, você
me conhece eu sigo a linha do, “antes um acido com rotulo de acido, do
que um doce vencido, é doce e gostoso mas vai dar dor de barriga”.


Só sei que eu vivi uma vida que não era minha, estou
cansado...

Vai desistir?

Acho que sim...

Vai virar o que?

Não vou “virar” nada... Continuo sendo o mesmo de
antes, sendo que... mais “normal”.

Hum... vai perder o charme.

Antes do charme do que minha sanidade é saudável para
as pessoas q eu amo q estão perto de mim..

Isso é verdade.

O que será de mim?

Bem, supondo todas as suas naturezas humanas
somado a alguns instintos naturais do seu ser... Bem na minha concepção
pessoal, uma merda. Na concepção geral? Um cara legal que todos
vão ter carinho e amizade e vão te amar e fazer de você...
mais um bem amado no pedaço.


Entendi... “só mais um”. Fugi tanto disso, e aqui
estou eu.

É o que eu sempre falei, “todos
tem um preço”.


Qual foi o meu?

Hum... Seu preço foi caro e raro eu devo
admitir, implantar em você o que eu não consegui com anos de solidão
e semi-desespero, realmente... é brilhante. Na verdade é só
saber puxar do lado certo.


Eu amo e quero fazer tudo para que dê certo...

Realmente em matéria de “auto-sacrificio”
você realmente é o melhor, abdicar de tudo q você abdicou
por um sonho, nossa é algo que ninguém nesse mundo vai fazer.


...........eu tive um sonho esses dias, que eu tava no meio do apocalipse
metendo bala em todo mundo!

Não tente mudar de assunto, para seus
sonhos nada haver que só querem cumprir seu desejo interno de querer
fugir da realidade, dormir e acordar com tudo novo e diferente, ou então
morrer e nascer em “outro mundo”... Não gosto dessas basbaquices.


É... pelo menos você é sincero e me da um fora
logo.

Faz parte das minhas qualidades, mas sim, a crise
dos 18 atacou você em plenos 21?


Não sei...

É, meu jovem, vamos caminhando ate onde
der...


E quando nossos caminhos se separarem?

Seguiremos caminhos diferentes... é claro.

Fazer o que, eu a amo.

Sim, não me deixa admirado nada disso, você fez pior por alguém que não existia, imagina por quem existe, com certeza tudo será sem limites. Ou será que você tem um limite? Bem... todos tem seu preço...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Chapter Zero - Justiça

Simples não é? Como pode você que sempre se orgulhou
de todas as suas trajetórias até as mais erradas, que você
fez questão de passar na minha cara dizendo que era preciso ser feito para
sentir o gosto do arrependimento, como você pode me dizer que isso é
justo? Por favor, eu não quero saber do que é justo para você,
pois convenhamos nada nessa vida será justo para alguém que nada
contra a correnteza, eu quero saber se é justo você sacrificar uma
pobre alma pelos seus caprichos pessoais.

Transformar a vida de um inocente para pagar pelos seus desejos e erros já
não é querer demais não? Qual o direito que você um
humano medíocre cheio de erros e imperfeições, tem de exigir
algo de alguém? Pior! Transformar uma vida inteira em outra coisa, fazer
alguém em plena metade de sua vida querer começar tudo denovo...
Não negaríamos o fato de você ser uma espécie de vampiro?
Um ser que suga a vida de um ser humano pela própria satisfação
e exigência de sua vida? Vida da qual você mesmo não tem, vida
que você próprio tirou de si mesmo pelo o que? Por favor não
me responda essa, pois vira cheia de idiotices e babaquiçes social clube,
das quais eu não estou afim de escutar, vamos lá eu já sei
o que você vai falar antes mesmo que você mova esses seus lábios
hesitantes para mim, eu estou dentro da sua mente, nunca esqueça isso,
sei o que pensas antes mesmo de você fazê-lo... você e claro
qualquer um que esteja sobre meu domínio, e é usando a mim, que
você faz o que faz, pare de me usar pelas suas necessidades idiotas, eu
sou muito mais grandioso do que essa idiotice que você esta fazendo comigo,
mas bem voltando ao foco.

Você acha mesmo que tem o direito de mudar uma vida? Mudar o que já
foi traçado para alguém? Veja o passado e você verá
que não adiantou, pois quanto mais a pessoa se afasta do destino dela mais
violentamente ela voltará para seu caminho original, aconteceu no passado,
acontecerá sempre.

“Andaremos juntos enquanto nossos caminhos serem os mesmos”
– Essa frase é minha, você escolheu estar comigo, você.
Não exija isso de mais ninguém, ate por que eu nunca disse que
aceitava mais alguém...


Até em mim mesmo bate as vezes um lado mais humano e eu acabo
sentindo compaixão de alguém que vive sofrendo em nossas, nossas
não, suas mãos, essas mãos cheia de exigências, medos,
desejos e conflitos.


Olhe para si mesmo e me diga, como alguém que não se
aceita pode aceitar alguém? Como alguém que não pode ser
feliz pode fazer alguém feliz?


“Para criar algo é necessário destruir o existente
para começar algo do zero”
– Agora, me diga, acha justo
criar algo na vida de alguém? Por favor não me responda essa,
pois vira cheia de idiotices e babaquiçes social clube, das quais eu
não estou afim de escutar...


“A palavra Justiça sempre vem atrelada a luta, a luta
sempre vem atrelada ao sangue, o sangue sempre vem atrelado a dor, a dor ao
sofrimento, o sofrimento ao sentimento de fuga, a fuga a covardia, a covardia
ao fraco, o fraco a derrota....”
Deve ser por isso que os seres humanos
justos sempre morrem queimados. Claro, depois de mortos, torturados jogados
ao nada, no futuro quando as pessoas olham para eles mostram respeito e admiração
ao um morto, humanos são mesmos hipócritas, preferem acreditar
nos mortos do que nos vivos, pois os mortos não podem exigir a pratica
de sua crença... creio eu.



Ass:

Inochi

domingo, 27 de junho de 2010

Music IV - Pregados ao Chão

Isso é uma musica, que acabo de conhecer,

Agora eu tenho algo a dizer
Agora simplesmente saia do meu caminho
Eu não vou levar merda de você ou de alguém que está no meu caminho
Eu estive quieto por muito tempo, agora tudo está fora do controle
Agora que eu cheguei a isto, nada poderá me parar.

Eu não acredito em Deus ou no Destino
Eu sempre vivi minha vida com um pé dentro da cova
O mundo é cruel e cheio de inimigos
Eu arrisquei minhas chances pois eu sei que minha vida vai a lugar nenhum

Nós estamos procurando, Nós estamos queimando
É difícil encontrar quando temos os dois pés pregados ao chão
Nós estamos presos, estamos todos amarrados
É difícil encontrar quando temos os dois pés pregados ao chão

Nada na vida é de graça, tudo tem um preço
Você começa a pagar quando você nasce até o dia que você morre
Eles transformam você em uma maquina e mantem você na linha
Se você cair para fora do caminho eles virão atrás de você

Eu não acredito em Deus ou no Destino
Eu sempre vivi minha vida com um pé dentro da cova

Nós estamos procurando, Nós estamos queimando
É difícil encontrar quando temos os dois pés pregados ao chão
Nós estamos presos, estamos todos amarrados
É difícil encontrar quando temos os dois pés pregados ao chão

Ah, eu não vou cair de joelhos
Eles não vão parar até que eu vá para o fundo do poço
Não... Eu não vou cair de joelhos
Neste governo de uma sociedade controlada
NÃO NÃO NÃO... Eu não vou descer...

Nós estamos procurando, Nós estamos queimando
É difícil encontrar quando temos os dois pés pregados ao chão
Nós estamos presos, estamos todos amarrados
É difícil encontrar quando temos os dois pés pregados ao chão

Nailed To The Ground
Pain


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Loucura e desespero...

Se existe uma linha entre a loucura e o desespero creio que estou perto de cruzar essa fronteira. Depois de passar tanto tempo a beira da loucura fazendo tudo que as pessoas comuns diriam ser uma loucura, e acredite o conceito de loucura é extremamente variado, para as pessoas ser louco e fazer o que der na cabeça quando isso é simplesmente o normal, pois fazer o que você quer, na hora que você quer, do jeito que você quer, sem se preocupar com as conseqüências, é loucura? De uma maneira convencional sim, na pratica, não. A natureza humana é egoísta, então o que mais normal? Ser egoísta ou não ser? Não seguir as regras para fazer o que seu egoísmo falar, ou segui-las sem ser pressionado?

Bem, eu segui todas as regras por livre e espontânea vontade sem ninguém obrigar ou mandar, isso que me faz um louco, essa loucura me custou caro. Tão caro, que acabei me distanciando de todos os seres humanos. Hoje em dia minhas atitudes, maneira de falar e todas as coisas que definem minha personalidade, cheia de códigos fortes, códigos que mesmo que tentem ser quebrados eles nunca se rompem sempre voltando com uma lição de moral ainda maior como se aquele ditado, aqui se faz aqui se paga, fosse uma lei universal e poderosa.

Todos podem achar que certas convicções extremas e honra são uma qualidade. De primeira vista são, mas vistas de maneira mais real, não são.

Graças a tudo isso, meu distanciamento acidental das convicções populares, eu não posso mais ser “feliz como todos são” e isso não é o pior, a cada nova experiência q eu tenho na vida, eu vejo que...

Eu sempre vou acabar magoando as pessoas próximas a mim.
Pois eu não me encaixo mais nas satisfações comuns e populares.