Eu venho andando só sobre essa estrada
Com a minha mala cheia de sonhos
Sonhos de encontrar uma única amada.
Daquela da qual minha vida ponho.
Tristezas são como a dinamite
Dançando sobre meu ser
Testando sempre o meu limite
Sinto como se fosse enlouquecer
Eu cacei o amor como se fosse á vida
Pensando que esse era meu destino
Por isso sempre sai com a alma ferida
Nunca esquecerei o que eu senti
Pois esse sentimento ainda esta aqui
E estará para todo o sempre
Para me lembrar que eu morri
Sozinho eu me recordo do sonho que tive
Sem ter agora nem um abraço para me acalentar
Agora vivendo com a vida que sobrevive sem ter o que motive
Agonizar em silencio, atuar sem nunca ajoelhar e nunca mais pensar em casar.
Você foi o portão, foi a minha salvação.
E mesmo assim me assistiu morrer
Sem ao mesmo ter coragem de me socorrer
Pois isso seria contra a sua decisão
Decisão de ir viver e me deixar apodrecer
Caminhar sem uma estrada,
Brigar por uma luta perdida,
Alcoolizar uma vida sem sentido,
Amar um amor abandonado,
Apagar o que não pode ser apagado,
Cegar um coração ferido,
Ceifar uma vida de futuro belo,
Clamar pelo perdão,
Cochilar com medo de ter pesadelos,
Dançar a musica dos mortos,
Degustar o sabor da derrota,
Desprezar a própria existência,
Errar sem medo do amanha...
Agora não tem mais volta,
Sozinho eu recordo
Pois não tenho ninguém para escutar minha revolta.
Nunca mais serei o mesmo,
Agora estou descendo,
A vida é assim,
Vivendo e aprendendo...
28 de agosto de 2010, era para ter sido ótimo dia... era...
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