quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Chapter III - O pecado: Entregar-se a ponto de morrer por...

O salão de paredes vermelhas agora estava um caos, tudo estava espalhado praticamente tudo quebrado, o lustre que antes estava acima das cabeças estava ao chão, enferrujado e sem vida, as paredes descascando tinta como se mil anos tivessem se passado sem que aquilo não tivesse nenhum cuidado estava decrépito, destruído, morto...

- ohh... parece que todo aquele “céu” se foi...

Dizia o rapaz de olhos claros ao observar o local, o jovem que antes estava jogado em algum canto do salão, não estava mais em seu local de antes sendo assim o rapaz começava a procura-lo, vasculhando em meio as cadeiras no chão, quadros, pedaços de pilares velhos, então em baixo da antiga mesa que brilhava ali ele encontrava o corpo do jovem deitado ao chão banhado em seu próprio sangue em aparência morta, o rapaz o pegava devagar chutando a enorme mesa como se fosse isopor, era possível ver a chama do ódio em seu olhar, apoiava o jovem caído na mesa no chão e o deixava deitado em uma posição mais confortável.

- E o incrível é que nem mesmo eu posso odiar... – comentava ele segurando o braço do jovem aparentemente morto. – gostaria de poder ir ai dentro lhe ajudar, porem só dividimos esse pequeno espaço da mente, onde tudo de dentro das nossas almas se reflete, se um dia foi arrumado e lindo, foi por que nossas almas ressoavam isso, hoje em dia é isso que nossas almas ressoam, o sofrimento, angustia, desespero e a morte. – O rapaz abaixava a cabeça apertando o contato de sua mão com o braço do jovem. – Não posso ir ai dentro do seu subconsciente pessoal te ajudar, o maximo q eu posso fazer por você é fazer o que ninguém nunca fez, ficar aqui com você ate o fim... – Ele olhava ferozmente para o corpo estendido a sua frente – E o pior é: que nem mesmo eu posso odiar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário